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¡A MINHA TERRA!

Óleo sobre tela















Na minha terra tinha coqueiros e palmeiras, e casinhas de palhotas!
Tinha lagoas e rios  com peixes coloridos, e pequenas hortas,
florestas com aves do paraíso, ar puro e águas das fontes...
E a vida exaltava entre vales e montes!

Tinha praças com coretos e igrejas matriz,
e ornamentos de chafariz!
As crianças brincavam com pião, berlindes e cromos,
construíam carrinhos com rolamentos e olmos!
O passeio pela praça nas noites enluaradas,
cinema ao ar livre, algodão doce, paracuca, pirolito,
e para encanto dos meninos o circo!

Na minha terra todos se conheciam,
em alegria, amor e união, e todos se davam a mão!
Agora na minha terra tudo é triste,
tudo é rude, são só alguns arranha-céus,
ninguém se conhece... o coreto é a cadeia,
as fontes secaram pela areia,
e a sobrevivência é desunião!
Quebraram os coqueiros, morreram as palmeiras,
tudo que de bom existia a guerra levou!
E eu não sei para onde vou!
Só sei que ficou a saudade de um
tempo feliz que para todos acabou!


Poema de, Rogéria Gillemans

Registado no Ministério da cultura - Inspecção Geral das Actividades Culturais, I.G.A.C. – Processo N° 3089/2009.